Os últimos três dias podem ter feito a diferença para Pedro Santana Lopes recuperar uma nova dinâmica eleitoral. Na SIC e na 2, depois na TSF e ontem na RTP, com Judite de Sousa, o candidato a primeiro-ministro alcançou o pleno.
É impressionante, a todos os níveis, como um político que está na mira de todo o mundo, e nalguns casos justificadamente, tem a capacidade para manter a calma, recuperar o controlo e o conhecimento dos dossiers e ainda determinar a agenda política das próximas duas semanas.
Para quem tinha dúvidas, apesar das prestações anteriores, Santana Lopes surpreendeu ao apresentar o perfil do seu ministro das Finanças, se ganhar as eleições: Miguel Cadilhe. Das duas uma: ou é mais uma trapalhada do líder do PSD, e isso pode significar o seu fim, ou então, no caso de Cadilhe não vir a terreiro desmentir, está confirmada a tendência de recuperação de Santana Lopes, precisamente no dia em que começa, oficialmente, a campanha eleitoral.
Os anti-santanistas e os que odeiam o estilo do primeiro-ministro em funções, hoje, devem ter compreendido que se precipitaram ao anunciar a sua morte. Santana Lopes, politicamente, está vivo e bem vivo. Ao ponto de afirmar: vou ganhar as eleições.
Depois de um início para esquecer, agora, aparentemente, estão criadas as condições para uma campanha viva, renhida e, porventura, esclarecedora, com dois candidatos em condições de disputar a liderança do próximo Governo. É bom para a Democracia e é bom para Portugal.
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