Santana Lopes subiu o tom da ameça, ainda antes do início formal da campanha eleitoral.O primeiro-minstro está acossado, cada vez mais isolado, e está a reagir como um animal ferido, face a uma campanha eleitoral que se vislumbra adversa e difícil.
Na mira do líder do PPD-PSD estão as empresas de sondagens. Primeiro usou-as, quando lhe deu jeito. Agora, num tom inusitado, que fere a credibilidade do discurso, Santana Lopes brandiu processos judicias q.b. se os resultados eleitorais fossem diferentes dos publicitados pelas diversas sondagens. Independentemente do tom infeliz, que merece uma tolerância excepcional, pelas razões já aduzidas, melhor faria o candidato a primeiro-ministro de Portugal se dedicasse um capítulo - ou até uma única palavra - do seu programa político às sondagens, em Portugal.
De facto, a actual situação tem de acabar. É urgente criar uma instituição, que funcione, e que verifique, com rigor, o funcionamento das empresas de sondagens, sejam elas quais forem, privadas ou dependentes de instituições universitárias.
Santana Lopes perdeu uma grande oportunidade para passar uma mensagem serena, em abono de mais trasnparência no funcionamento da Democracia.
Sem comentários:
Enviar um comentário