Álvaro Barreto e Luís Nobre Guedes, dois ministros do governo de gestão, têm entendimentos diferentes sobre o alcance dos seus poderes ministeriais.
Álvaro Barreto entendeu, e muito bem, que uma decisão sobre o futuro do sector energético português devia ser tomada pelo próximo governo, legitimado pelas eleições de 20 de Fevereiro.
Por sua vez, Luís Nobre Guedes, e muito mal, decidiu avançar, em conferência de imprensa, que Portugal não vai ter co-incineração.
É curioso, para não dizer mais, atestar a diferença de entendimentos de ambos os ministros em relação aos poderes de um governo de gestão.
Pedro Santana Lopes deve uma explicação ao país, como primeiro-ministro. Afinal, em período de campanha eleitoral, é preciso e urgente saber o que se está a passar no seio do Governo?
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