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Apagão
sexta-feira, abril 29
É a vida (III)
Há consensos que cheiram a esturro.
Ontem, soube-se que um Embaixador português escreveu à família Ferreira, cujo filho está detido em Singapura, para pedir que alerte o Governo de Portugal.
Hoje, no debate mensal, no Parlamento, não se ouviu uma palavra sobre o assunto. Nem do Governo nem da Oposição.
Ontem, soube-se que um Embaixador português escreveu à família Ferreira, cujo filho está detido em Singapura, para pedir que alerte o Governo de Portugal.
Hoje, no debate mensal, no Parlamento, não se ouviu uma palavra sobre o assunto. Nem do Governo nem da Oposição.
É a vida (II)
Já chateia, só poder dizer bem do líder do Bloco. Mas é verdade. Mais uma vez, Francisco Louçã marcou o debate, condicionou a sua evolução e obrigou José Sócrates a afirmar, por duas vezes, que concordava com ele. Nem mais nem menos. Só não se pode dizer que Louçã ganhou o debate porque é preciso esperar um mês pelo novo debate mensal. Francisco Louçã desafiou o Primeiro-Ministro a fazer o próximo debate sobre o desemprego.
É a vida
O primeiro debate mensal na Assembleia da República foi ganho por José Sócrates. Nas calmas, sem ter que prometer muito. Marques Mendes esteve igual a si próprio. Moderado e ainda traumatizado pela necessidade de convencer os portugueses que o PSD, agora, é credível. A grande notícia do dia é a ausência de Paulo Portas. Quem o viu, quem o vê.
quinta-feira, abril 28
Suspense
A escolha do Alto-Comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) foi adiada uma semana. Estão explicadas as dúvidas de alguns candidatos presidenciais, os que se conhecem e os que ainda não deram a cara.
É claro como água
O parlamento discute os projectos do PS e do PSD de reforma autárquica. Independentemente da data de entrada em vigor, que divide os dois partidos, as alterações beneficiam os autores da reforma.
quarta-feira, abril 27
Mais um passo
Cavaco Silva reapareceu, novamente, para deixar uma mensagem de esperança e para retocar a sua imagem de candidato presidencial.
Perante uma plateia de estudantes, da Faculdade de Economia do Porto, o ex-primeiro-ministro disse o óbvio: existe um ambiente favorável para a realização de reformas estruturais que são impopulares, mas imprescindíveis para a retoma da convergência coma União Europeia.
Só mesmo José Sócrates continua a ignorar esta evidência, o que explica a ausência de medidas concretas.
Curiosamente, ou não, o político a quem foi atribuída uma frase célebre - Nunca me engano e raramente tenho dúvidas -, escusou-se a esclarecer um eventual regresso à vida política activa, nomeadamente através de uma candidatura à Presidência da República, limitando-se a admitir que, agora, ainda mantém bastantes dúvidas.
Perante uma plateia de estudantes, da Faculdade de Economia do Porto, o ex-primeiro-ministro disse o óbvio: existe um ambiente favorável para a realização de reformas estruturais que são impopulares, mas imprescindíveis para a retoma da convergência coma União Europeia.
Só mesmo José Sócrates continua a ignorar esta evidência, o que explica a ausência de medidas concretas.
Curiosamente, ou não, o político a quem foi atribuída uma frase célebre - Nunca me engano e raramente tenho dúvidas -, escusou-se a esclarecer um eventual regresso à vida política activa, nomeadamente através de uma candidatura à Presidência da República, limitando-se a admitir que, agora, ainda mantém bastantes dúvidas.
A luz ao fundo do túnel
Acabar com o escandaloso favorecimento da Mesericórdia, que não belisca a utilidade e o prestígio da instituição, representa uma medida corajosa da parte do ministro da Saúde. Quem o viu, no governo de António Guterres, e quem o vê, agora, num governo maioritário. Não admira que o Padre Melícias tenha ficado chocado. Porventura, tinha razões para não esperar tal desassombramento.
Promete
António Costa, ministro da Administração Interna, foi à Assembleia da República, para esclarecer os deputados. Sobre a adjudicação do SIRESP (Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal) e a compra de aviões Canadair, o ministro disse zero, zerinho.
Afinal, o que mudou?
O Conselho Superior de Magistratura (CSM) indeferiu um pedido para que fosse nomeado um magistrado de ligação ao processo Casa Pia, destinado a estabelecer a comunicação entre o Tribunal e a imprensa.
Eloquente
A Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu um «rigoroso inquérito» para apurar eventuais responsabilidades de magistrados do Ministério Público no expirar do prazo da prisão preventiva dos suspeitos da morte do inspector da PJ João Melo.
A decisão foi tomada após uma reunião (de emergência?) de Souto Moura com Alberto Costa, no Ministério da Justiça.
A decisão foi tomada após uma reunião (de emergência?) de Souto Moura com Alberto Costa, no Ministério da Justiça.
A força do lobbie
Os têxteis portugueses voltaram a acordar para o pesadelo da concorrência desleal, como se os últimos 20 anos de apoios e subsídios não tivessem existido.
27.04.05
Octávio Ribeiro, no CM, sobre Isaltino Morais
Manue Carvalho da Silva, no DN, sobre o princípio da igualdade
José Diogo Madeira, no JORNAL DE NEGÓCIOS, sobre a distribuição da riqueza
Manue Carvalho da Silva, no DN, sobre o princípio da igualdade
José Diogo Madeira, no JORNAL DE NEGÓCIOS, sobre a distribuição da riqueza
terça-feira, abril 26
Cheira mal
António Arnaut, grão-mestre do Grande Oriente Lusitano - Maçonaria Portuguesa, Souto Moura, Procurador-geral da República, e Pedro Dias, director da Torre do Tombo, envolveram-se, directa ou indirectamente, numa polémica, sobre uma eventual lista de informadores da PIDE, que está a atingir contornos surrealistas, para não dizer mais.
Está tudo dito
O Diário Económico, revela que o crédito está concentrado em 6% das empresas. Este grupo restrito de empresas consome 79% do crédito bancário, de acordo com dados do Banco de Portugal.
A Queda - Hitler e o Fim do Terceiro Reich
O filme sobre os últimos dias de Adolf Hitler, passados num bunker, em Berlim, é um excelente momento da cinematografia histórica, documental e de intervenção. É um exemplo esmagador da condição humana, da capacidade dos homens acreditarem até ao fim, mesmo que seja no maior absurdo. A realização de Oliver Hirschbiegel, bem como a interpretação magnífica de Bruno Ganz, são um hino à permanente necessidade de questionar as verdades absolutas.
segunda-feira, abril 25
domingo, abril 24
sexta-feira, abril 22
Sem 'Amar Lisboa'
O PCP e o PS não se entendem para reeditar a coligação para a Câmara Municipal de Lisboa.
Ok, estás perdoado
Freitas do Amaral está feliz. Condoleezza Rice convidou o ministro dos Negócios Estrangeiros a visitar os Estados Unidos. Está tudo bem quando acaba bem, nem que seja num corredor de um edifício, em Vilnius, à vista de todos, com uma câmara de televisão preparada para o que der e vier.
O anjo centrista
António Pires de Lima, em entrevista à RTP, revelou a sua disponibilidade para ajudar Telmo Correia. De fora, mas sempre sem os custos de estar dentro, o gestor continua a influenciar a vida do CDS-PP.
À espera do balanço
Miguel Cadilhe, o ex-ministro das Finanças social-democrata, confirmou ontem à agência Lusa que abandonará a presidência da Agência Portuguesa para o Investimento (API) em Novembro, no final do mandato de três anos.
Depois de promessas e mais promessas de grandes investimentos estrangeiros, que alimentaram a campanha eleitoral de Durão Barroso, chegou a hora de mostrar o trabalho desenvolvido por Miguel Cadilhe.
Estoril Open
De 25 de Abril a 1 de Maio, alguns dos melhores jogadores de ténis do mundo regressam a Portugal para disputar o torneio organizado por João Lagos.
O “ranking” técnico dos circuitos masculino e feminino do torneio colocam o espanhol Carlos Moya, campeão em 2000, e a italiana Flavia Pennetta à cabeça da lista de favoritos do 16 Estoril Open em ténis.
A 16ª edição do Estoril Open consegue colocar dois jogadores do “top-10” na lista masculina dos oito favoritos, com Moya, sétimo da hierarquia, a juntar-se ao argentino Gaston Gáudio, actual campeão do Grand Slam francês de Roland-Garros, no restrito grupo de dez melhores do Mundo.
Lista de cabeças-de-série (”ranking” técnico entre parêntesis):
MASCULINOS
1. Carlos Moya, Esp (7) 2. Gaston Gáudio, Arg (8) 3. Joachim Johansson, Sue (12) 4. Nicolas Massu, Chi (18) 5. David Ferrer, Esp (20) 6. Radek Stepanek, Che (22) 7. Jiri Novak, Che (26) 8. Feliciano Lopez, Esp (27)
FEMININOS
1. Flavia Pennetta, Ita (31) 2. Virginie Razzano, Fra (36) 3. Dinara Safina, Rus (38) 4. Gisela Dulko, Arg (39) 5. Na Li, Chn (41) 6. Anabel Medina Garrigues, Esp (43) 7. Lisa Raymond, EUA (44) 8. Dally Randriantefy, Mad (51)
O “ranking” técnico dos circuitos masculino e feminino do torneio colocam o espanhol Carlos Moya, campeão em 2000, e a italiana Flavia Pennetta à cabeça da lista de favoritos do 16 Estoril Open em ténis.
A 16ª edição do Estoril Open consegue colocar dois jogadores do “top-10” na lista masculina dos oito favoritos, com Moya, sétimo da hierarquia, a juntar-se ao argentino Gaston Gáudio, actual campeão do Grand Slam francês de Roland-Garros, no restrito grupo de dez melhores do Mundo.
Lista de cabeças-de-série (”ranking” técnico entre parêntesis):
MASCULINOS
1. Carlos Moya, Esp (7) 2. Gaston Gáudio, Arg (8) 3. Joachim Johansson, Sue (12) 4. Nicolas Massu, Chi (18) 5. David Ferrer, Esp (20) 6. Radek Stepanek, Che (22) 7. Jiri Novak, Che (26) 8. Feliciano Lopez, Esp (27)
FEMININOS
1. Flavia Pennetta, Ita (31) 2. Virginie Razzano, Fra (36) 3. Dinara Safina, Rus (38) 4. Gisela Dulko, Arg (39) 5. Na Li, Chn (41) 6. Anabel Medina Garrigues, Esp (43) 7. Lisa Raymond, EUA (44) 8. Dally Randriantefy, Mad (51)
quinta-feira, abril 21
Uma lição da esquerda espanhola
José Luis Zapatero prometeu e cumpriu. Por um lado, institucionalizou a legislação do divórcio. Por outro, fez aprovar no congresso o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A Espanha passa a ser o terceiro país da Europa e o quarto do mundo a consagrar a igualdade de direitos entre homossexuais e heterossexuais. Para os que invocam que Portugal é um país católico, a resposta está dada, mesmo aqui ao lado.
Toma lá!
«O empresário Belmiro de Azevedo desvalorizou as medidas aprovadas hoje em Conselho de Ministros para apoio a empresas que apostem em inovação, considerando que as preocupações estatais neste âmbito devem dirigir-se aos serviços públicos».
Sic Lusa
Sic Lusa
E o pequeno accionista a pagar...
O MERCADO DA ENERGIA, em Portugal, continua em permanente sobressalto. A EDP e a GALP estão condenadas a viver ao ritmo da entrada em funções dos sucessivos governos de cores políticas diferentes. De plano estratégico em plano estratégico, compreende-se, muito bem, o aviso à navegação do presidente do BCP, Paulo Teixeira Pinto, um dos mais importantes accionistas da empresa.
Mais inovação
O portal GOOGLE acaba de lançar um novo serviço que permite aos utilizadores obter a partir de qualquer computador um historial das suas buscas.
Mail do leitor
Gosto muito do Bate Mais Forte e quero dar a minha opinião sobre o referendo do aborto. Como o espaço dos comentários é limitado, aqui vai uma curta reflexão.
Jorge Sampaio ainda não decidiu qual vai ser a data do referendo sobre a descriminalização do aborto por uma razão muito simples. O Presidente não quer correr quaisquer riscos. Ele ainda se lembra das trapalhadas do engenheiro António Guterres. Desta vez, tudo deverá ser feito para que não se repita o resultado da última consulta popular, em 1998. Nem que seja à custa de medidas excepcionais. Assim, em primeiro lugar, o Presidente devia fazer uma sondagem para saber em que data os portugueses estão disponíveis para votar em massa. Aliás, estando excluída qualquer aproximação negocial com Bush, e não sendo possível convidar Jacques Chirac, ou qualquer outro líder europeu, para fazer campanha sobre o sim ao aborto, em Portugal, apenas por uma questão de higiene política, todas as cautelas são poucas. Estou convencido que a senhora de Jorge Sampaio também tem a mesma opinião.
Estou de acordo com a parcialidade e a prudência presidenciais. É preciso fazer tudo para convencer os portugueses a dizer sim no referendo, senão temos de lhes limitar a possibilidade de votar. Viva Jorge Sampaio! Viva Portugal!
PS: Posso enviar comentários em suporte áudio?
*Autor identificado
Jorge Sampaio ainda não decidiu qual vai ser a data do referendo sobre a descriminalização do aborto por uma razão muito simples. O Presidente não quer correr quaisquer riscos. Ele ainda se lembra das trapalhadas do engenheiro António Guterres. Desta vez, tudo deverá ser feito para que não se repita o resultado da última consulta popular, em 1998. Nem que seja à custa de medidas excepcionais. Assim, em primeiro lugar, o Presidente devia fazer uma sondagem para saber em que data os portugueses estão disponíveis para votar em massa. Aliás, estando excluída qualquer aproximação negocial com Bush, e não sendo possível convidar Jacques Chirac, ou qualquer outro líder europeu, para fazer campanha sobre o sim ao aborto, em Portugal, apenas por uma questão de higiene política, todas as cautelas são poucas. Estou convencido que a senhora de Jorge Sampaio também tem a mesma opinião.
Estou de acordo com a parcialidade e a prudência presidenciais. É preciso fazer tudo para convencer os portugueses a dizer sim no referendo, senão temos de lhes limitar a possibilidade de votar. Viva Jorge Sampaio! Viva Portugal!
PS: Posso enviar comentários em suporte áudio?
*Autor identificado
Fim da novela
Marques Mendes pode não conseguir chegar à conversa com o José Sócrates, sobre alguns temas que exigem o acordo entre os dois maiores partidos, mas não perdeu tempo em correr com SANTANA LOPES. Pelo menos fica sensação de que acabou a novela dos últimos tempos, Santana-concorre-ou-não-concorre à Câmara Municipal de Lisboa?
Com a clarificação sobre este assunto, fica ainda por resolver um dos grandes problemas de Jorge Sampaio e, obviamente, do próprio: para além de andar por aí, o que vai fazer o ex-primeiro-ministro?
Com a clarificação sobre este assunto, fica ainda por resolver um dos grandes problemas de Jorge Sampaio e, obviamente, do próprio: para além de andar por aí, o que vai fazer o ex-primeiro-ministro?
Promessa cumprida
O Governo avança com o PLANO TECNOLÓGICO. Poder ser pouco ou muito, o que interessa é que a promessa eleitoral foi respeitada.
quarta-feira, abril 20
Despenalização do aborto no Parlamento
PS, PCP e BE estão no rumo certo, em sintonia com o povo português. É para isto que servem as maiorias.
Um novo ciclo
A eleição do Cardeal Ratzinger - Papa Bento XVI - vai alimentar todo o tipo de estórias, umas verdadeiras e outras fantasiosas. Muito será dito sobre o eventual empréstimo do Opus Dei ao Vaticano, da ordem de um bilião de dólares, no momento do escândalo do banco Ambrosiano, um affair que não escapou ao Tomar Partido.
Os desafios que o Papa Bento XVI tem pela frente ultrapassam largamente as teses conspirativas, os elogios e as críticas com que foi recebido. Os aplausos e os assobios que se ouviram na Praça de São Pedro, quando apareceu pela primeira vez aos fiéis, espelham a profunda divisão que se vive entre os crentes. No século dos direitos humanos e sociais, da razão e do conhecimento, a igreja enfrenta um dos seus períodos mais difíceis e complexos.
Os desafios que o Papa Bento XVI tem pela frente ultrapassam largamente as teses conspirativas, os elogios e as críticas com que foi recebido. Os aplausos e os assobios que se ouviram na Praça de São Pedro, quando apareceu pela primeira vez aos fiéis, espelham a profunda divisão que se vive entre os crentes. No século dos direitos humanos e sociais, da razão e do conhecimento, a igreja enfrenta um dos seus períodos mais difíceis e complexos.
Um histórico
Edgar Correia morreu. Foi dirigente da comissão política do PCP e expulso do partido, em 2002. Liderou, com o falecido João Amaral, e com o ex-líder parlamentar comunista Carlos Brito, um movimento que reclamava a alteração da estratégia e orientação comunistas, e o aprofundamento da democracia interna.
O primeiro choque
Os ministros de Estado e da Administração Interna, António Costa, e da Justiça, Alberto Costa, vão ser ouvidos na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias nos dias 27 de Abril e 4 de Maio, respectivamente.
20.04.05
Pedro Marques Pereira, no DE, sobre as telecomunicações.
José Diogo Madeira, no JORNAL DE NEGÓCIOS, sobre a direita.
José Diogo Madeira, no JORNAL DE NEGÓCIOS, sobre a direita.
Demolidor
O Tribunal de Contas chumbou as contas da Repartição de Gestão Financeira e Contabilidade (RGFC) do Exército, de 2002, que gere verbas da ordem dos mil milhões de euros. Em causa estão distorções contabilísticas. O juiz-relator José Mira Mendes, refere ainda que não foram acatadas as recomendações de natureza contabilística repetidamente remetidas pelos serviços do Tribunal.
terça-feira, abril 19
O novo Papa foi eleito.
A igreja católica está em festa.
António Marujo, jornalista do Público, está de parabéns. Na edição de ontem, 18, a primeira página do diário titulava: «Fumo branco para o novo Papa na terça ou quarta-feira - Patriarca de Lisboa continua a ser apontado como forte hipótese para suceder a João Paulo II»
A igreja católica está em festa.
António Marujo, jornalista do Público, está de parabéns. Na edição de ontem, 18, a primeira página do diário titulava: «Fumo branco para o novo Papa na terça ou quarta-feira - Patriarca de Lisboa continua a ser apontado como forte hipótese para suceder a João Paulo II»
O custo
A greve na RTP está a ser um enorme êxito para os trabalhadores, que aderiram de forma significativa. A programação teve de sofrer alterações profundas e a administração já admitiu que foi obrigada a fazer ajustamentos.
Agora, é preciso saber qual é o prejuízo que a greve está a causar.
Do lado dos trabalhadores, já se sabe que não recebem vencimento durante os dias de greve. E do lado da administração? Quanto está a ser gasto em aluguer de meios externos para assegurar uma emissão coxa?
Como televisão pública, e para evitar demagogias baratas, Almerindo Marques devia revelar os prejuízos que a greve está a provocar, com total transparência
segunda-feira, abril 18
Os amigos de Barroso
Depois da polémica da viagem ao Brasil, na ilha do amigo Pereira Coutinho, José Manuel Durão Barroso já se meteu em mais polémicas.
O jornal alemão Die Welt publica hoje um artigo com o título «Barroso deixa que lhe paguem uma viagem de cruzeiro», referindo que a viagem feita pelo presidente da Comissão Europeia e pela mulher teria custado cerca de 20 mil euros.
O presidente da Comissão Europeia negou hoje a existência de conflitos de interesse entre o cargo que ocupa e o facto de ter aceite um convite para passar alguns dias de férias no barco de um amigo.
José Manuel Durão Barroso e a família foram convidados por Spiro Latsis, um amigo de há 25 anos dos tempos em que estudou na Suíça e que actualmente é dirigente de um grupo com interesse nas áreas da finanças, petróleos e marítima.
O jornal alemão Die Welt publica hoje um artigo com o título «Barroso deixa que lhe paguem uma viagem de cruzeiro», referindo que a viagem feita pelo presidente da Comissão Europeia e pela mulher teria custado cerca de 20 mil euros.
O presidente da Comissão Europeia negou hoje a existência de conflitos de interesse entre o cargo que ocupa e o facto de ter aceite um convite para passar alguns dias de férias no barco de um amigo.
José Manuel Durão Barroso e a família foram convidados por Spiro Latsis, um amigo de há 25 anos dos tempos em que estudou na Suíça e que actualmente é dirigente de um grupo com interesse nas áreas da finanças, petróleos e marítima.
Audiências ao rubro
O serão televisivo de hoje, às 21h15, exige dois aparelhos de televisão.
José Mourinho comenta o futebol e não só, na SIC.
O Sporting joga em Moreira de Cónegos, na TVI.
RTP em greve
Os sindicatos que representam os jornalistas, os trabalhadores de telecomunicações e de audiovisual da RTP iniciam, hoje, uma greve, que deve durar até quarta-feira.
Em causa estão as alterações à proposta da administração para o novo Acordo Colectivo de Trabalho - as deslocações em serviço, os horários irregulares, a laboração contínua e horários diferenciados, o plano de saúde e os aumentos salariais mínimos.
A administração da RTP, liderada por Almerindo Marques, pretende levar até ao fim as mudanças em relação a algumas regalias dos trabalhadores da RTP. Já agora, também seria interessante saber os ordenados e os benefícios dos administradores da RTP, nomeadamente do presidente do Conselho de Administração.
Em causa estão as alterações à proposta da administração para o novo Acordo Colectivo de Trabalho - as deslocações em serviço, os horários irregulares, a laboração contínua e horários diferenciados, o plano de saúde e os aumentos salariais mínimos.
A administração da RTP, liderada por Almerindo Marques, pretende levar até ao fim as mudanças em relação a algumas regalias dos trabalhadores da RTP. Já agora, também seria interessante saber os ordenados e os benefícios dos administradores da RTP, nomeadamente do presidente do Conselho de Administração.
Para os incrédulos
O mundo vai ver pela televisão, pela primeira vez na história da Igreja Católica, imagens do juramento dos 115 cardeais no interior da Capela Sistina, no arranque do Conclave em que será eleito o 264 sucessor de São Pedro.
Andorinha coerente
O projecto de Constituição Europeia continua a ser o alvo do Partido da Nova Democracia, que vai fazer campanha pelo Não à Constituição Europeia.
A convenção do PND, que se reuniu em Aveiro, reafirmou a intenção de continuar a combater o projecto de Constituição Europeia, alegando que implica uma perda da soberania nacional.
Um dos temas que gerou mais expectativa, nomeadamente o apoio a um candidato presidencial,acabou por ficar adiado.
Manuel Monteiro revelou a sua preferência por Francisco Pinto Balsemão ou, em alternativa, Aníbal Cavaco Silva, mas deparou com fortes resistências no seio do partido.
A convenção do PND, que se reuniu em Aveiro, reafirmou a intenção de continuar a combater o projecto de Constituição Europeia, alegando que implica uma perda da soberania nacional.
Um dos temas que gerou mais expectativa, nomeadamente o apoio a um candidato presidencial,acabou por ficar adiado.
Manuel Monteiro revelou a sua preferência por Francisco Pinto Balsemão ou, em alternativa, Aníbal Cavaco Silva, mas deparou com fortes resistências no seio do partido.
domingo, abril 17
A roda da sorte
A chave do Totoloto foi a seguinte: 6, 11, 36, 41, 45 e 49 e o número suplementar é o 17.
O Joker saiu no número 1 456 859.
O Joker saiu no número 1 456 859.
Desespero
Alberto João Jardim luta pela sobrevivência política e desafia politicamente Marques Mendes.
Apito Dourado ao rubro
O árbitro Jacinto Paixão processa o Estado por violação do segredo de Justiça.
sábado, abril 16
Um exemplo de serenidade
O Jornal Expresso avança, na edição de hoje, o despacho da juíza do processo Apito Dourado , Ana Cláudia Nogueira. Independentemente das suas conclusões, que têm de ser confirmadas em julgamento, importa salientar o trabalho difícil e complexo da jovem magistrada, que não procurou qualquer protagonismo, nem teve que protagonizar acções mediáticas para fazer o seu trabalho
A estrela do campeontao
O Sporting Clube de Braga é a surpresa da Liga de futebol, que tem um merecido destaque no DN
sexta-feira, abril 15
A falência do sistema
A aprovação, ontem, em Conselho de Ministros, de uma proposta de lei que estabelece um limite de 12 anos consecutivos à duração do exercício de funções pelo primeiro-ministro e pelos presidentes dos Governos Regionais, bem como aos mandatos dos presidentes dos órgãos executivos das autarquias locais, é a revelação da falência do modelo de regime representativo, à portuguesa.
Trinta anos depois da restauração da Democracia, a classe política entendeu que devia ter o atrevimento de limitar a vontade popular.
É uma vergonha, mas é necessário. Do mal, o menos. Os arautos da limitação dos mandatos, que funcionam e promovem o pior que há nos aparelhos partidários, como não têm coragem para fazer uma renovação a montante, com frontalidade e liberdade, limitam-se a impor uma espécie de lei de nojo para evitar o pior.
A única vantagem desta iniciativa é o sinal que manda para a sociedade, nomeadamente para alguns sectores, em que reinam outras espécies de dinossauros e há muito tempo.
Trinta anos depois da restauração da Democracia, a classe política entendeu que devia ter o atrevimento de limitar a vontade popular.
É uma vergonha, mas é necessário. Do mal, o menos. Os arautos da limitação dos mandatos, que funcionam e promovem o pior que há nos aparelhos partidários, como não têm coragem para fazer uma renovação a montante, com frontalidade e liberdade, limitam-se a impor uma espécie de lei de nojo para evitar o pior.
A única vantagem desta iniciativa é o sinal que manda para a sociedade, nomeadamente para alguns sectores, em que reinam outras espécies de dinossauros e há muito tempo.
quinta-feira, abril 14
Casa em derrapagem
A obra que deveria ter sido a estrela, em 2001, quando o Porto assumiu o estatuto da capital europeia da cultura, vai ser inaugurada, hoje, quatro anos depois, atravessando três governos, liderados pelo PS e pelo PPD-PSD e CDS-PP, após demissões sucessivas de conselhos de administração e com uma derrapagem financeira de cerca de 60 milhões de euros.
Cavaco Silva teve o Centro Cultural de Belém. António Guterres, Durão Barroso e Pedro Santana Lopes podem orgulhar-se da Casa da Música.
É uma vergonha! Mais uma, no extenso rol de obras de estadão que aproveitam subsídios vários e alimentam uma das práticas mais suspeitas dos trinta anos de democracia: a bandalheira dos projectos e dos orçamentos das grandes obras públicas.
Tudo o que é cimento e público tem o destino traçado. Inicialmente, custa 10. A meio da obra descobre-se que vai custar mais do dobro. No momento da inauguração, assume-se a factura que for preciso sem quaisquer problemas. Afinal, a título de mero exemplo, o célebre caso da JAE não serviu para nada. Tudo continua na mesma.
É uma situação intolerável, que continua a ser impune e a passar ao lado, em termos de consequências prática, de todas as entidades de controlo.
A Casa da Música, no Porto, é um edifício lindíssimo, ainda que alguns, por graça ou oportuna ironia, vislumbrem uma forma de apito nas suas linhas arrojadas. Não está em causa a sua estética nem a sua utilidade em prol da cultura. Mas, mais uma vez, ainda que a pergunta seja repetitiva, é preciso insistir: quem assume a responsabilidade da factura final da Casa da Música?
Cavaco Silva teve o Centro Cultural de Belém. António Guterres, Durão Barroso e Pedro Santana Lopes podem orgulhar-se da Casa da Música.
É uma vergonha! Mais uma, no extenso rol de obras de estadão que aproveitam subsídios vários e alimentam uma das práticas mais suspeitas dos trinta anos de democracia: a bandalheira dos projectos e dos orçamentos das grandes obras públicas.
Tudo o que é cimento e público tem o destino traçado. Inicialmente, custa 10. A meio da obra descobre-se que vai custar mais do dobro. No momento da inauguração, assume-se a factura que for preciso sem quaisquer problemas. Afinal, a título de mero exemplo, o célebre caso da JAE não serviu para nada. Tudo continua na mesma.
É uma situação intolerável, que continua a ser impune e a passar ao lado, em termos de consequências prática, de todas as entidades de controlo.
A Casa da Música, no Porto, é um edifício lindíssimo, ainda que alguns, por graça ou oportuna ironia, vislumbrem uma forma de apito nas suas linhas arrojadas. Não está em causa a sua estética nem a sua utilidade em prol da cultura. Mas, mais uma vez, ainda que a pergunta seja repetitiva, é preciso insistir: quem assume a responsabilidade da factura final da Casa da Música?
Ainda a viagem do Cardeal
Por manifesta falta de tempo, só agora respondo a Tomás Vasques, que criticou o meu post sobre a viagem de D. José Policarpo, a Roma, no Falcon do Estado português.
É uma opinião respeitável, tal como o seu blog Espiral Virtual, mas confesso que esperava uma argumentação que não fosse pequena e banal.
Certamente, por minha culpa, não lhe conheço obra nem opinião sobre a matéria, pelo que não posso avaliar a coerência da sua argumentação.
Todavia, como jornalista, por diversas vezes, relativamente a vários casos semelhantes, defendi a mesma posição: os governantes devem ser criteriosos na utilização dos bens do Estado.
A propósito, diz-me que é agnóstico. Pois bem, então fica a saber que sou católico, o que não muda a minha opinião no caso em análise.
É uma opinião respeitável, tal como o seu blog Espiral Virtual, mas confesso que esperava uma argumentação que não fosse pequena e banal.
Certamente, por minha culpa, não lhe conheço obra nem opinião sobre a matéria, pelo que não posso avaliar a coerência da sua argumentação.
Todavia, como jornalista, por diversas vezes, relativamente a vários casos semelhantes, defendi a mesma posição: os governantes devem ser criteriosos na utilização dos bens do Estado.
A propósito, diz-me que é agnóstico. Pois bem, então fica a saber que sou católico, o que não muda a minha opinião no caso em análise.
Está feito!
A Alta Autoridade para a Comunicação Social deu luz verde para o negócio da compra da Lusomundo.
quarta-feira, abril 13
Conversa e mais conversa
Vieira da Silva, ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, anunciou alterações ao Rendimento Social de Inserção (RSI), mas não as revelou, optando por se limitar a garantir que o objectivo é reforçar a justiça, a eficácia e o controle na atribuição desta prestação social.
13.04.05
J. Gomes Santos, no JORNAL DE NEGÓCIOS, sobre a lei fiscal.
Carvalho da Silva, no DN, sobre a formação profissional.
José Matos Correia, no DN, sobre o congresso do PSD.
Carvalho da Silva, no DN, sobre a formação profissional.
José Matos Correia, no DN, sobre o congresso do PSD.
Perigos
A experiência autárquica, em Portugal, é um dos maiores desastres da Democracia.
Basta folhear os jornais e percorrer o país para perceber que o poder local tem merecido uma viva condenação política e, por vezes, judicial.
Neste contexto, a promessa socialista de atribuir às 308 câmaras municipais um modelo de governação do tipo quem ganha governa, quem perde vai para a oposição, que em tese é razoável, devia merecer uma profunda reflexão.
Basta folhear os jornais e percorrer o país para perceber que o poder local tem merecido uma viva condenação política e, por vezes, judicial.
Neste contexto, a promessa socialista de atribuir às 308 câmaras municipais um modelo de governação do tipo quem ganha governa, quem perde vai para a oposição, que em tese é razoável, devia merecer uma profunda reflexão.
terça-feira, abril 12
Caso Felgueiras
O processo da presidente da Câmara de Felgueiras sobre o alegado saco azul do PS local vai seguir para julgamento. Depois das férias judiciais, 17 arguidos vão estar no banco dos réus, depois da juíza Marlene Rodrigues, do Tribunal de Instrução de Guimarães, ter diminuido alguns dos crimes imputados a oito dos acusados.
Fátima Felgueiras, presidente da Câmara de Felgueiras, vai responder por cinco crimes de participação económica em negócio, seis de corrupção passiva para acto ilícito, quatro de abuso de poderes, três de prevaricação, dois de peculato, um de peculato sob a forma continuada e dois de peculato de uso, sob a forma continuada.
Júlio Faria, ex-presidente da Câmara e da Assembleia Municipal, vai responder por dois crimes de participação económica em negócio.
Vítor Manuel Borges e Carlos António Marinho, os gestores da Resin-Resíduos Sólidos, SA, de Matosinhos, ficam, cada um, acusados de cinco crimes de participação económica em negócio.
José António Barbieri Cardoso, técnico superior do município, continua indiciado por um crime de corrupção passiva para acto ilícito, sob a forma de cumplicidade, e três de participação económica em negócio.
Gabriel Ferreira de Almeida, contabilista da Resin, , é acusado de um crime de participação económica em negócio.
António Pereira, presidente da Câmara de Felgueiras em exercício, dado que Fátima Felgueiras está fugida no Brasil, continua acusado de um crime de abuso de poder.
António Bragança da Cunha, outro ex-colaborador de Fátima Felgueiras, mantém-se indiciado por um crime de corrupção passiva.
Os empresários de Felgueiras ou familiares de empresários - Anastácio Pinto de Macedo, Guilherme Almeida, José Manuel Silva, Joaquim Teixeira Pinto, Carlos Sampaio Teixeira e Maria Augusta Neves - enfrentam a acusação de um crime de corrupção activa.
Os ex-colaboradores directos de Fátima Felgueiras, Horácio Costa e Joaquim Freitas, que executavam as ordens da autarca para a recolha de fundos, responderão pela prática de dois crimes de corrupção passiva, sob a forma de cumplicidade, e dois de participação económica em negócio, sob a mesma forma.
O processo da presidente da Câmara de Felgueiras sobre o alegado saco azul do PS local vai seguir para julgamento. Depois das férias judiciais, 17 arguidos vão estar no banco dos réus, depois da juíza Marlene Rodrigues, do Tribunal de Instrução de Guimarães, ter diminuido alguns dos crimes imputados a oito dos acusados.
Fátima Felgueiras, presidente da Câmara de Felgueiras, vai responder por cinco crimes de participação económica em negócio, seis de corrupção passiva para acto ilícito, quatro de abuso de poderes, três de prevaricação, dois de peculato, um de peculato sob a forma continuada e dois de peculato de uso, sob a forma continuada.
Júlio Faria, ex-presidente da Câmara e da Assembleia Municipal, vai responder por dois crimes de participação económica em negócio.
Vítor Manuel Borges e Carlos António Marinho, os gestores da Resin-Resíduos Sólidos, SA, de Matosinhos, ficam, cada um, acusados de cinco crimes de participação económica em negócio.
José António Barbieri Cardoso, técnico superior do município, continua indiciado por um crime de corrupção passiva para acto ilícito, sob a forma de cumplicidade, e três de participação económica em negócio.
Gabriel Ferreira de Almeida, contabilista da Resin, , é acusado de um crime de participação económica em negócio.
António Pereira, presidente da Câmara de Felgueiras em exercício, dado que Fátima Felgueiras está fugida no Brasil, continua acusado de um crime de abuso de poder.
António Bragança da Cunha, outro ex-colaborador de Fátima Felgueiras, mantém-se indiciado por um crime de corrupção passiva.
Os empresários de Felgueiras ou familiares de empresários - Anastácio Pinto de Macedo, Guilherme Almeida, José Manuel Silva, Joaquim Teixeira Pinto, Carlos Sampaio Teixeira e Maria Augusta Neves - enfrentam a acusação de um crime de corrupção activa.
Os ex-colaboradores directos de Fátima Felgueiras, Horácio Costa e Joaquim Freitas, que executavam as ordens da autarca para a recolha de fundos, responderão pela prática de dois crimes de corrupção passiva, sob a forma de cumplicidade, e dois de participação económica em negócio, sob a mesma forma.
Prós e Contras
Fátima Campos Ferreira perdeu uma oportunidade de ouro para fazer um programa que podia ficar nos anais da história do Jornalismo.
Criteriosa na escolha dos convidados, aliás, muito criteriosa, com todos os lados da questão representados, a jornalista da RTP espalhou-se na condução do programa, transmitido ontem na RTP, deixando-o resvalar para a banalidade e para a propaganda.
Fazer programas de fundo a reboque dos acontecimentos, nomeadamente um mês depois da morte de dois polícias, no bairro Cova da Moura, na Amadora, não chega para discutir a criminalidade e a segurança.
O impacte do programa foi tão grande que as reacções na blogosfera se resumem a um ou dois posts, AQUI e AQUI
A presença de Rui Pereira, antigo director do Serviço de Informações de Segurança (SIS), de Maria José Morgado, procuradora-geral adjunta do Ministério Público, de Ângelo Correia, empresário, e de Paulo Sá e Cunha, advogado, não foram suficientes para alavancar uma discussão séria sobre a temática escolhida.
Criteriosa na escolha dos convidados, aliás, muito criteriosa, com todos os lados da questão representados, a jornalista da RTP espalhou-se na condução do programa, transmitido ontem na RTP, deixando-o resvalar para a banalidade e para a propaganda.
Fazer programas de fundo a reboque dos acontecimentos, nomeadamente um mês depois da morte de dois polícias, no bairro Cova da Moura, na Amadora, não chega para discutir a criminalidade e a segurança.
O impacte do programa foi tão grande que as reacções na blogosfera se resumem a um ou dois posts, AQUI e AQUI
A presença de Rui Pereira, antigo director do Serviço de Informações de Segurança (SIS), de Maria José Morgado, procuradora-geral adjunta do Ministério Público, de Ângelo Correia, empresário, e de Paulo Sá e Cunha, advogado, não foram suficientes para alavancar uma discussão séria sobre a temática escolhida.
12.04.05
Mário Soares, na CAPITAL, sobre o referendo da constituição europeia.
António Ribeiro Ferreira, no DN, sobre os últimos trintas dias de seca política.
Luísa Bessa, no JORNAL DE NEGÓCIOS, sobre o congresso do Pombal.
António Ribeiro Ferreira, no DN, sobre os últimos trintas dias de seca política.
Luísa Bessa, no JORNAL DE NEGÓCIOS, sobre o congresso do Pombal.
Sorte
Um casal frequentador do Casino Estoril ganhou este fim-de-semana, com apenas 60 cêntimos, um dos maiores jackpots desde 1999, no valor de 641 mil euros.
segunda-feira, abril 11
sexta-feira, abril 8
É uma seca
Duas condutas de um parque de estacionamento junto ao Centro Comercial Colombo, em Lisboa, estão a verter água há cerca de 15 dias.
De acordo com depoimentos recolhidos pela Agência Lusa, aquela situação já 'CORRE' há duas semanas.
De acordo com depoimentos recolhidos pela Agência Lusa, aquela situação já 'CORRE' há duas semanas.
Revelação partidária
Cem mil euros é quanto vai custar a realização do XVII Congresso Nacional do PSD.
quinta-feira, abril 7
Comitiva oficial
Jorge Sampaio, Maria José Ritta, Freitas do Amaral e Ramalho Eanes partem esta tarde de Figo Maduro, em direcção a Roma, para assitirem às exéquias de Sua Santidade o Papa João Paulo II. De acordo com a nota oficial do Palácio de Belém, não haverá qualquer tipo de declarações.
07.04.05
José Manuel Barroso, no DN, sobre o Papa João Paulo II.
Luís Nazaré, no JORNAL DE NEGÓCIOS, sobre a competitividade e a globalização.
Rui Camacho, no JN, sobre os exames.
Miguel Moreira Rato, no DE, sobre os têxteis.
Luís Nazaré, no JORNAL DE NEGÓCIOS, sobre a competitividade e a globalização.
Rui Camacho, no JN, sobre os exames.
Miguel Moreira Rato, no DE, sobre os têxteis.
Missão
D.José Policarpo é um adepto do Sporting Clube de Portugal. Se for eleito Papa, a FAMÍLIA LEONINA vai a Roma inaugurar o Núcleo Sportinguista do Vaticano.
Aceitam-se inscrições.
Aceitam-se inscrições.
Férias merecidas
A confirmar-se a notícia do 24 Horas, Paulo Portas está a retemperar as forças, no DUBAI.
quarta-feira, abril 6
A qualidade da Democracia
A realização de um referendo sobre a nova constituição europeia, em simultâneo com as autárquicas, é mais um acto de cobardia do poder político e institucional.
O pavor de uma elevada taxa de abstenção num referendo sobre a Europa não se esconde com outras eleições. Muito pelo contrário, até pode funcionar ao contrário.
A construção da união política, financeira e social, que sempre se realizou nas costas dos cidadãos, impulsionada por uma espécie de conclave de iluminados, sempre muito influentes e poderosos, tem sido o principal inimigo da consolidação do maior bloco comercial do mundo.
Se a realidade portuguesa, tal como a de outros países europeus, espelha o divórcio entre o povo e a classe política, hoje, o distanciamento entre os europeus e as instituições da União Europeia são indisfarçáveis.
O pavor de uma elevada taxa de abstenção num referendo sobre a Europa não se esconde com outras eleições. Muito pelo contrário, até pode funcionar ao contrário.
A construção da união política, financeira e social, que sempre se realizou nas costas dos cidadãos, impulsionada por uma espécie de conclave de iluminados, sempre muito influentes e poderosos, tem sido o principal inimigo da consolidação do maior bloco comercial do mundo.
Se a realidade portuguesa, tal como a de outros países europeus, espelha o divórcio entre o povo e a classe política, hoje, o distanciamento entre os europeus e as instituições da União Europeia são indisfarçáveis.
A deslocação de D. José Policarpo no avião do Estado português pode parecer uma coisa menor, mas encerra uma questão muito importante. Os governantes continuam a dispor dos bens do Estado como se fossem sua propriedade privada, o que é inaceitável.
Jorge Ferreira levantou a questão no TOMAR PARTIDO. Curiosamente, os que se amofinam com uma viagem de Falcon de um qualquer ministro, em férias, agora, apresentam explicações tolas e ocas, do tipo a maioria dos portugueses é católica, blá-blá-blá.
A questão não está no custo de um voo de Falcon, que, aliás, não é despiciendo.
O que está em causa é a utilização dos bens do Estado, que deveria ser criteriosa e responsável.
Jorge Ferreira levantou a questão no TOMAR PARTIDO. Curiosamente, os que se amofinam com uma viagem de Falcon de um qualquer ministro, em férias, agora, apresentam explicações tolas e ocas, do tipo a maioria dos portugueses é católica, blá-blá-blá.
A questão não está no custo de um voo de Falcon, que, aliás, não é despiciendo.
O que está em causa é a utilização dos bens do Estado, que deveria ser criteriosa e responsável.
terça-feira, abril 5
A questão dos «furos» é um problema crónico do sistema de ensino português.
José Sócrates e a ministra da Educação (não me recordo do nome, o que é bom sinal) estão preocupados com a falta de ocupação dos alunos nas escolas quando os professores faltam. O primeiro-ministro, com a habitual candura, que até dá para BRINCAR, prometeu o céu e a terra, anunciando que as escolas devem oferecer aulas de substituição ou, em alternativa, actividades de aprendizagem, no caso de os professores faltosos deixarem os meninos à solta. Aliás, a ministra garantiu que as tais boas práticas escolares não devem implicar um aumento do número de professores ou de meios.
Não é por acaso que os sindicatos dos professores se manifestaram surpreendidos, pois a aplicação da medida defendida pelo ministro envolve, obviamente, mais recursos físicos e humanos para que tal intenção possa ser concretizada. Como se de um passe de mágica se tratasse, José Sócrates e a sua ministra de Educação decretaram, oficialmente, o fim do problema, mas não adiantaram como será possível, de um dia para o outro, resolver uma das tradicionais lacunas das escolas nacionais. Aqui está, mais uma vez, o estilo inconfundível de José Sócrates. Lança uma ideia popular – quem é o pai que não está de acordo com a exigência do PM? -, sem dizer uma palavra em relação à forma como deve ser posta em prática. É a porta aberta a todo o tipo de HIPÓTESES E ESPECULAÇÕES.
José Sócrates e a ministra da Educação (não me recordo do nome, o que é bom sinal) estão preocupados com a falta de ocupação dos alunos nas escolas quando os professores faltam. O primeiro-ministro, com a habitual candura, que até dá para BRINCAR, prometeu o céu e a terra, anunciando que as escolas devem oferecer aulas de substituição ou, em alternativa, actividades de aprendizagem, no caso de os professores faltosos deixarem os meninos à solta. Aliás, a ministra garantiu que as tais boas práticas escolares não devem implicar um aumento do número de professores ou de meios.
Não é por acaso que os sindicatos dos professores se manifestaram surpreendidos, pois a aplicação da medida defendida pelo ministro envolve, obviamente, mais recursos físicos e humanos para que tal intenção possa ser concretizada. Como se de um passe de mágica se tratasse, José Sócrates e a sua ministra de Educação decretaram, oficialmente, o fim do problema, mas não adiantaram como será possível, de um dia para o outro, resolver uma das tradicionais lacunas das escolas nacionais. Aqui está, mais uma vez, o estilo inconfundível de José Sócrates. Lança uma ideia popular – quem é o pai que não está de acordo com a exigência do PM? -, sem dizer uma palavra em relação à forma como deve ser posta em prática. É a porta aberta a todo o tipo de HIPÓTESES E ESPECULAÇÕES.
Por que será?
Entre as milhares de imagens sobre a vida do Papa, ainda niguém se lembrou de passar o filme da visita papal ao Chile
Viagem nada fantasma
D. José Policarpo já partiu para Roma. Uma viagem que já começou a dar que falar, AQUI
Veto presidencial
O NEGÓCIO DO GÁS esbarrou em Jorge Sampaio.
Novo poder, novas reestruturações, estratégias e negócios.
Novo poder, novas reestruturações, estratégias e negócios.
A prata da casa
O afã com que alguns se precipitam para os cardeais portugueses para sustentar a hipótese de ser eleito um Papa português é confrangedor.
segunda-feira, abril 4
Amuado
Souto Moura ficou zangado por não ter sido convidado (!) para a missa em memória de João Paulo II, na Sé de Lisboa.
A versão online da edição diária do jornal Público em papel passou a ser paga.
O preço inicial da assinatura anual do serviço será de 20 euros para todos os que se inscreverem até ao dia 30 de Abril.
Os leitores sem assinatura vão continuar a poder aceder à primeira página do jornal e aos títulos de todos os artigos, mas o texto integral das notícias e artigos de opinião apenas vão estar disponíveis para os assinantes.
O preço inicial da assinatura anual do serviço será de 20 euros para todos os que se inscreverem até ao dia 30 de Abril.
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domingo, abril 3
sexta-feira, abril 1
PSP
Orlando Romano é o novo director nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP).
O procurador assumiu a Direcção Central de Combate ao Banditismo (DDCB) durante 16 anos, cargo que abandonou em 2002 para regressar à magistratura.
O procurador assumiu a Direcção Central de Combate ao Banditismo (DDCB) durante 16 anos, cargo que abandonou em 2002 para regressar à magistratura.
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