terça-feira, abril 12

Caso Felgueiras
O processo da presidente da Câmara de Felgueiras sobre o alegado saco azul do PS local vai seguir para julgamento. Depois das férias judiciais, 17 arguidos vão estar no banco dos réus, depois da juíza Marlene Rodrigues, do Tribunal de Instrução de Guimarães, ter diminuido alguns dos crimes imputados a oito dos acusados.
Fátima Felgueiras, presidente da Câmara de Felgueiras, vai responder por cinco crimes de participação económica em negócio, seis de corrupção passiva para acto ilícito, quatro de abuso de poderes, três de prevaricação, dois de peculato, um de peculato sob a forma continuada e dois de peculato de uso, sob a forma continuada.
Júlio Faria, ex-presidente da Câmara e da Assembleia Municipal, vai responder por dois crimes de participação económica em negócio.
Vítor Manuel Borges e Carlos António Marinho, os gestores da Resin-Resíduos Sólidos, SA, de Matosinhos, ficam, cada um, acusados de cinco crimes de participação económica em negócio.
José António Barbieri Cardoso, técnico superior do município, continua indiciado por um crime de corrupção passiva para acto ilícito, sob a forma de cumplicidade, e três de participação económica em negócio.
Gabriel Ferreira de Almeida, contabilista da Resin, , é acusado de um crime de participação económica em negócio.
António Pereira, presidente da Câmara de Felgueiras em exercício, dado que Fátima Felgueiras está fugida no Brasil, continua acusado de um crime de abuso de poder.
António Bragança da Cunha, outro ex-colaborador de Fátima Felgueiras, mantém-se indiciado por um crime de corrupção passiva.
Os empresários de Felgueiras ou familiares de empresários - Anastácio Pinto de Macedo, Guilherme Almeida, José Manuel Silva, Joaquim Teixeira Pinto, Carlos Sampaio Teixeira e Maria Augusta Neves - enfrentam a acusação de um crime de corrupção activa.
Os ex-colaboradores directos de Fátima Felgueiras, Horácio Costa e Joaquim Freitas, que executavam as ordens da autarca para a recolha de fundos, responderão pela prática de dois crimes de corrupção passiva, sob a forma de cumplicidade, e dois de participação económica em negócio, sob a mesma forma.

1 comentário:

Anónimo disse...

A Fatinha ainda tem bons amigos!!!