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A manutenção das forças da GNR no Iraque, por mais 90 dias, até parecia um anúncio de um novo perfume português. Como se fosse a coisa mais natural deste mundo, o Governo portugês decidiu manter o contigente num país a ferro e fogo, em que foi decretado o estado de emergência.
A decisão governamental, que conta com o apoio presidencial, é mais um motivo de divisão entre o país político e o país real.
A presença de forças portuguesas, militares ou de segurança, em cenários de guerra, como o do Iraque, devia merecer uma prudência reforçada dos decisores políticos.
O Governo devia estabelecer uma meta temporal para a presença portuguesa na cruzada inventada por Bush. Ou será que, em função da evolução da situação, Santana Lopes e Paulo Portas estão dispostos a 'condenar' os géninhos a participação perpétua no Iraque?
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