Santana Lopes está em maus lençóis.
O enfant terrible do PSD começa, agora, a perceber a força do sistema, aquele 'monstro' invisível que tem o poder de fazer e de desfazer.
É verdade que tudo começou mal.
O primeiro-ministro não foi eleito. Desde a tomada de posse, as trapalhadas sucederam-se a um ritmo vertiginoso, abrindo um enorme campo de manobra a todos aqueles que enfrentou, responsável ou irresponsavelmente, durante mais de 20 anos de carreita política.
O resultado está à vista. Amor com amor se paga.
O momento é crucial. O primeiro-ministro tem de escolher: ou avança na lógica do confronto ou cede.
Qualquer que seja a sua opção, voluntária ou forçada, uma coisa é certa: a metáfora do bébé, da incubadora e dos estalos e pontapés não lembra a ninguém, nem ao mais acossado dos políticos.
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