Depois do falhanço da consolidação das contas públicas do Governo de Durão Barroso, que nos faz recordar o "Monstro", - artigo de Cavaco Silva, publicado no DN, em que alertava para a forte rigidez da componente da despesa do Orçamento do Estado -, Santana Lopes prepara-se para prometer, hoje, no Parlamento, mundos e fundos aos portugueses.
Ainda antes de conhecer o texto do Orçamento, qualquer cidadão de bom senso diria que estamos perante um novo Houdini das Finanças Públicas. Mas, importa, esperar mais um par de horas para desvendar o mistério.
Com mais ou menos contradição, passe de magia ou ruído, o primeiro-ministro tem de explicar onde foi buscar, subitamente, esta folga financeira. Aliás, só para se ter a noção da conjuntura financeira e económica, o aumento do petróleo para níveis superiores a 50 dólares norte-americanos deverá custar aos cofres do Estado mais de 1,5 mil milhões de euros.
Das duas uma: Ou Durão Barroso andou a enganar os portugueses, com o discurso da tanga, ou Santana Lopes está a prometer o que sabe não poder dar.
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