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Mais uma vez, os negócios do mundo do futebol cruzam-se com o escândalo nacional do financiamento da actividade política. De uma vez por todas, a classe política tem de legislar, com transparência, sobre o financiamento dos partidos políticos, para acabar com o bloco central de interesses, que recebe e distribui favores à custa do erário público.
Em trinta anos de Democracia, da esquerda à direita, ninguém tem escapado à censura pública dos sucessivos relatórios do Tribunal Constitucional. Aqui está, à vista de todos, um assunto que podia dar origem ao primeiro pacto de regime da era Santana/Sócrates/Portas/Carvalhas(?)/Louçã.
Enquanto não houver uma verdadeira lei de financiamentos dos partidos, com sanções pesadas para os prevaricadores, estejam no poder ou na oposição, o festim vai continuar.
Infelizmente, esta iniciativa está longe de poder acontecer. Todos os líderes partidários falam sobre o cancro da Democracia, mas ninguém ousa dar o primeiro passo para formalizar um entendimento.
Por que será?
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