quinta-feira, agosto 18

Mais um sinal de desvario político

José Sócrates refutou as críticas à sua ausência do país na época dos incêndios, considerando que a exploração política do tema tem sido demagógica, injusta e mesquinha.
É o entendimento do primeiro-ministro, em jeito de fuga em frente, que prova que está disposto a persistir em mais um lamentável erro de comunicação, a roçar a insuportável arrogância política, que, aliás, tem caracterizado a forma como tem anunciado algumas das suas decisões.
Aparentemente, José Sócrates regressou de férias, em África, com a convicção de que só é um estadista quem se revelar frio, implacável e insensível. Até pode ser. Mas, certamente, um primeiro-ministro tem de ser muito mais. Tem de ter bom senso e tem a obrigação de mostrar respeito pelo sofrimento de alguns dos seus concidadãos, no momento em que perderam tudo.

2 comentários:

Anónimo disse...

Fazendo juz ao que escreve, penso que tem estado como voluntário em alguma corporação de Bombeiros a atacar algum incêndio. Se não foi o caso, não escreva idiotisses.

Anónimo disse...

Pena que não tivesse por lá ficado.
A sua ausência só foi notada pelo desplante de estar a gozar férias num momento em que muitos dos nossos concidadãos viviam (e vibem) dias horríveis.
Por cá pouco pior fsria que o seu substituto AC.
Para este especialista apenas o fumo atrapalhava a manobra dos meios aéreos.
Era "só fumaça"
E ironia das ironias; o ano passado, estes xuxas, passeavam-se pelas áreas ardidas a reclamarem a declaração de calamidade pública.
Este ano (infelizmente bem pior que 2004) essa declaração iria prejudicar as vítimas dos incêndios!!!

Realmente ninguém nos ganha aos matraquilhos.