António Costa retomou a iniciativa política depois de ter sido criticado pela forma como tem conduzido o combate aos incêndios. A proposta de construção de uma avião europeu de combate aos incêndios é uma excelente ideia para o futuro
3 comentários:
Anónimo
disse...
A ideia de construir um avião europeu de combate a incêncios é ridícula. O projecto e certificação de um avião custa uma pequna fortuna. Apenas alguns países do sul da Europa têm necessidade de aviões de combate a fogos, e quase todos (excepto Portugal?) já estão adequadamente apetrechados. Não é com "meia dúzia" de aparelhos que se rentabiliza o projecto de um avião. Acresce que existem numerosos aviões multifuncionais em fabrico ou já projectados (por exemplo o que, tudo indica, se irá contruir no Alentejo - www.skylander-aircraft.net), que são perfeitamente adequados à função.
O ministro só mostra que não sabe do que está a falar. E tenho lido muita gente que concorda com ele!
Nem do propósito, na senda do que disse acima, hoje no Público:
Aparelho será produzido em Évora Skylander quer ser avião europeu de combate aos incêndios
Os responsáveis pelo futuro avião Skylander, a produzir em Évora com a participação da indústria portuguesa, vão apresentar ao Governo uma versão deste aparelho para combate a incêndios, e também aos dirigentes da Protecção Civil, já por ocasião da feira anual de aeronáutica que decorrerá no próximo mês na cidade alentejana. Concebido para missões de patrulha, transporte de carga e passageiros, o pequeno avião tem também prevista uma versão de combate a incêndios, segundo José Elias de Freitas, o administrador executivo da entidade que tem promovido este projecto, o Madan Parque de Ciência da Universidade Nova de Lisboa. Defende que o aparelho permite responder ao novo conceito estratégico que tem sido defendido para a Europa assente no ataque inicial e rápido (primeira meia hora). O protótipo do Skylander, que é um dos grandes projectos do pólo aeronáutico de Évora, começa a ser construído em 2006 e o seu lançamento no mercado está marcado para Janeiro de 2009. Os seus promotores defendem que é o único aparelho da nova geração a servir o conceito de ataque inicial e rápido, terá uma carga útil de 3,3 toneladas de água mais retardante e custará cinco milhões de euros, sendo que fora da época dos incêndios pode ser reconfigurado para missões de patrulha e transporte de passageiros e carga. Os Canadair custam 25 milhões de dólares e transportam seis toneladas de água. Os históricos Grumman Tracker (Conair Firecat), que já não se fabricam, custam nove milhões de dólares em segunda mão. O Skylander é um projecto dos franceses da GECI Internacional com a participação de nove empresas portuguesas de componentes do sector automóvel e aeronáutico (Incompol, Pousada e Herds, M Conceição Graça, IETA, Global Source, ISQ, Lauak Portugal, Dyn-Aero Portugal e Nova Cable). Lurdes Ferreira
3 comentários:
A ideia de construir um avião europeu de combate a incêncios é ridícula. O projecto e certificação de um avião custa uma pequna fortuna. Apenas alguns países do sul da Europa têm necessidade de aviões de combate a fogos, e quase todos (excepto Portugal?) já estão adequadamente apetrechados. Não é com "meia dúzia" de aparelhos que se rentabiliza o projecto de um avião. Acresce que existem numerosos aviões multifuncionais em fabrico ou já projectados (por exemplo o que, tudo indica, se irá contruir no Alentejo - www.skylander-aircraft.net), que são perfeitamente adequados à função.
O ministro só mostra que não sabe do que está a falar. E tenho lido muita gente que concorda com ele!
Quando uma idiotice é ideia!!!!!
Nem do propósito, na senda do que disse acima, hoje no Público:
Aparelho será produzido em Évora
Skylander quer ser avião europeu de combate aos incêndios
Os responsáveis pelo futuro avião Skylander, a produzir em Évora com a participação da indústria portuguesa, vão apresentar ao Governo uma versão deste aparelho para combate a incêndios, e também aos dirigentes da Protecção Civil, já por ocasião da feira anual de aeronáutica que decorrerá no próximo mês na cidade alentejana.
Concebido para missões de patrulha, transporte de carga e passageiros, o pequeno avião tem também prevista uma versão de combate a incêndios, segundo José Elias de Freitas, o administrador executivo da entidade que tem promovido este projecto, o Madan Parque de Ciência da Universidade Nova de Lisboa. Defende que o aparelho permite responder ao novo conceito estratégico que tem sido defendido para a Europa assente no ataque inicial e rápido (primeira meia hora).
O protótipo do Skylander, que é um dos grandes projectos do pólo aeronáutico de Évora, começa a ser construído em 2006 e o seu lançamento no mercado está marcado para Janeiro de 2009. Os seus promotores defendem que é o único aparelho da nova geração a servir o conceito de ataque inicial e rápido, terá uma carga útil de 3,3 toneladas de água mais retardante e custará cinco milhões de euros, sendo que fora da época dos incêndios pode ser reconfigurado para missões de patrulha e transporte de passageiros e carga. Os Canadair custam 25 milhões de dólares e transportam seis toneladas de água. Os históricos Grumman Tracker (Conair Firecat), que já não se fabricam, custam nove milhões de dólares em segunda mão.
O Skylander é um projecto dos franceses da GECI Internacional com a participação de nove empresas portuguesas de componentes do sector automóvel e aeronáutico (Incompol, Pousada e Herds, M Conceição Graça, IETA, Global Source, ISQ, Lauak Portugal, Dyn-Aero Portugal e Nova Cable). Lurdes Ferreira
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