É triste assistir a procuradores e juízes a acusarem o governo de estar a retaliar por terem existido decisões judiciais que colocaram em causa os políticos.
É triste constatar que o ministro da justiça se presta à demagogia, tentando confundir o direito à greve dos magistrados com mais uma machadada na credibilidade do sector judicial.
É triste constatar que a justiça está à mercê de todos os jogos escondidos do poder.
Pobre democracia, a que permite ao chefe do governo rumar ao encontro de um terrorista, recentemente recuperado por Tony Blair, a troco de um punhado de tostões, enquanto em Portugal se confunde autoridade com autoritarismo, lançando a confusão entre o direito à manifestação e a defesa de privilégios.
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