É assustador verificar que os generais não têm as tropas do seu lado.
O braço-de-ferro entre o poder político e as Forças Armadas revelou o enorme fosso que existe entre as chefias e os militares, que foi, rapidamente, ocupado pelas associações.
Sentados nas suas poltronas, entre dois ou mais pareceres para comprar equipamentos fabulosos, as chefias militares foram ultrapassadas por um sentimento de injustiça dos seus subordinados.
Depois de se provar que há uma geração de economistas que falhou, redondamente, chegou a hora de os generais pagarem a factura de uma atitude de passividade perante o poder político.
Face à actual situação de absurdo, os generais colocam-se ao lado do governo, contribuindo para limitar um direito constitucional que, 30 anos depois do 25 de Abril, não devia ser motivo de polémica.
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