Manso Preto foi condenado a onze meses de prisão com pena suspensa durante três anos por ter recusado revelar em tribunal as suas fontes enquanto testemunha num processo de tráfico de droga. A decisão da primeira instância, que está dependente de recurso judicial, é muito mais importante do que o caso Marcelo/TVI. Ainda que coberta pela chancela de um Tribunal, a condenação é uma tentativa escandalosa de intimidação sobre todos os que exercem o jornalismo com liberdade e responsabilidade.
Tal como a questão sobre o aborto, o caso Manso Preto também devia merecer um amplo debate, e, sobretudo, a atenção presidencial, quiçá, uma audiência em Belém. Mas o colaborador do Expresso é apenas mais um jornalista. Nem é barão partidário nem faz parte da reserva nacional presidencial.
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