Pela primeira vez, assisti, ontem, ao tempo de antena do PS, perdão, de António Vitorino, destacado dirigente socialista, ex-comissário europeu e ex-ministro da Defesa, só para citar algumas funções públicas. Enumerar os altos cargos desempenhados na esfera privada seria quase uma missão impossível.
A comparação destas notas soltas com as prestações de Marcelo Rebelo de Sousa, ex-candidato-falhado-a-primeiro-ministro, é inevitável. Apesar da boa e segura prestação de Judite de Sousa, a grosseira contratação do comentador da segunda-feira só pode ocorrer num país com uma televisão pública como a RTP, uma espécie de Estado dentro do Estado.
Não está em causa o valor intelectual de António Vitorino. A única questão que devia impor algum pudor à actual direcção da RTP, ou melhor, à administração da RTP, que manda efectivamente na informação, é a necessária despartidarização do serviço de informação pago pelos contribuintes.
1 comentário:
Só estranho ternvisto agora a primeira reacção ao aparecimento dests comissário político.
Já que ele lá está porque não estão também os outros partidos?
E a que propósito lá està?
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